sexta-feira, 13 de março de 2009

SÃO JÕAO BATISTA: OS JESUÍTAS, JUNTAMENTE COM OS ÍNDIOS GUARANIS, EXTRAEM O FERRO DAS PEDRAS.

Foto: Eu e meu esposo Rômulo. Na véspera do feriado, dia 20 de Abril, numa noite típica do início do inverno Sulino, fomos com um grupo de amigos de Guarani das Missões com a finalidade de conhecer a Vinícola Fin.
Tivemos a oportunidade de experimentar a gatronomia genuína e particularíssima, que valoriza a tradição e os costumes da típica e rica culinária italiana.
Foto: Meu esposo Rômulo( a direita) e Jorge Fin que é o proprietário do empreendimento. Com uma visão empreendedora e de Vanguarda, decidiu apostar e criar a Vinícola Fin, aqui mesmo nas Missões. Prova de aqui também é uma terra de oportunidades, basta mudar paradigmas.

A Vinícola oferece um ambiente acolhedor.
Mantém vivas as raízes e a tradição familiar na elaboração de vinhos e cultivo de videiras.
Oferece uma carta de vinhos muito especial:Asti MOscatel, Ancellotta, Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Isabel e Bordô, Moscatel, Niágara e Licoroso.
Prova de que a região das Missões tem muito a oferecer.


Ao visitar as Missões Jesuíticas do Rio Grande do Sul, você vai descobrir mais de 300 anos de história, as construções arquitetônicas das Catedrais e a Vinícola Fin.
Localiza nas margens da BR 285, em Entre-Ijuís.
Fiz questão de fazer esta postagem e menção pois considero este empreendimento um exemplo a ser seguido pelo povo missioneiro.

Imagem das Ruínas




Uma pausa para descansar: Painel localizado na antiga redução...homenagem aos tempos passados.





Imagem das paredes que restaram do templo, no Sitio Arqueológico de São João Batista.






A redução de São João Batista surgiu por desmembramento do povo de São Miguel, pois as redondezas da mesma já não bastavam para prover de alimentos e recursos naturais.

Então decidiu-se numa reunião do Conselho, que os primogênitos das famílias, iriam deslocar-se e formar um novo povoado.

Acompanhados do Padre Antonio Sepp partiram, ao amanhecer de um novo dia, em busca de um lugar apropriado para constituir novas moradias para as famílias. Ao anoitecer, haviam encontrado um lugar ideal.

Isto foi no ano de 1697, saíram de São Miguel 2832 pessoas, originando assim o povo de São Jõao Batista. A construção da Igreja foi iniciada em 1708, era uma obra arquitetônica que nada devia em termos de imponência e beleza às igrejas bávaras.

O Padre Antonio Sepp era dotado de uma genialidade fora do comum, o fundador deste povo missioneiro era dotado de capacidade e inteligência à serviço da comunidade missioneira. Era músico, com excelente e sólida formação em música vocal e instrumental. Artista aprimorado, montou uma orquestra, com instrumentos musicais que foram confeccionados por ele e seus discípulos.

Descobriu uma forma de extrair o ferro através da fundição de rochas. O ferro das Missões passou a ser usado para fabricar diversos utensílios, inclusive os sinos da Igrejas. Isto possibilitou um notável progresso da redução de São Batista, pois passaram a ser fornecedores de intrumentos e matéria-prima para outras reduções, chegando inclusive a fazer exportações.

Sua obra-prima foi o relógio da torre da Igreja, pois a fornecer as horas, fazia girar no sentido horário, pelo mostrador, as imagens dos doze apóstolos. Inúmeros artistas em todas as profissões habitavam esta redução e eram orientados pelo padre Sepp.

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